A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Debord entre as décadas de 1950 e 1970.
A deriva se define como um "comportamento ‘lúdico-construtivo’; ligada a uma percepção do espaço urbano enquanto labirinto: espaço a “decifrar” e a “descobrir pela experiência direta."
Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar, deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos.
É um procedimento de estudo que examina as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas.
Segundo o estudo, existe um relevo psicogeográfico das cidades, com correntes constantes, pontos fixos, e turbilhões que tornam o acesso ou a saída de certas zonas muito difíceis.
Apesar de serem inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único: transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade; construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.
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